Calaram-se. Abriu a porta suavemente e de repente o silêncio inundou a minha cabeça, o branco invadiu os meus olhos, os lábios tornaram-se roxos.
Não sei como, estavam todos ali. Mas o que estariam eles a fazer, que seria aquilo.
Senti que começara a chorar inconscientemente. Mas porquê.
Houve quem me apertou tanto, com tanta força, que nesse instante voltei a mim; voltei a ver, a ouvir, a pensar.
É para ti, alguém disse. E eu sorri como uma criança sorri quando lhe dão prendas no Natal. Na realidade, era mesmo uma criança, mas não estava no Natal e "aquilo" que me deram foi mais do que uma prenda, foi uma dádiva.
Olhei novamente para a quantidade de gente que ali estava, ouvi melhor a música que pairava e percebi que era eu que estava ali a ser representada. Percebi que aquela era a minha vida: os amigos e a música.
E eu, que não acreditava na perfeição, pensei que ela estava ali, à minha frente. Que estavam finalmente reunidas todas as condições para a felicidade.
Só depois me apercebi que se tinham movimentado por mim porque eu estava prestes a partir. E logo comecei a chorar outro tipo de lágrimas, as lágrimas da solidão.
Não sei como, estavam todos ali. Mas o que estariam eles a fazer, que seria aquilo.
Senti que começara a chorar inconscientemente. Mas porquê.
Houve quem me apertou tanto, com tanta força, que nesse instante voltei a mim; voltei a ver, a ouvir, a pensar.
É para ti, alguém disse. E eu sorri como uma criança sorri quando lhe dão prendas no Natal. Na realidade, era mesmo uma criança, mas não estava no Natal e "aquilo" que me deram foi mais do que uma prenda, foi uma dádiva.
Olhei novamente para a quantidade de gente que ali estava, ouvi melhor a música que pairava e percebi que era eu que estava ali a ser representada. Percebi que aquela era a minha vida: os amigos e a música.
E eu, que não acreditava na perfeição, pensei que ela estava ali, à minha frente. Que estavam finalmente reunidas todas as condições para a felicidade.
Só depois me apercebi que se tinham movimentado por mim porque eu estava prestes a partir. E logo comecei a chorar outro tipo de lágrimas, as lágrimas da solidão.
Nâo existe solidão enquanto olharmos as mesmas estrelas, apesar de estarmos em lugares diferentes.
ResponderEliminarNão enquanto tiveres pessoas que se preocupam contigo e que mesmo que não falem contigo todos os dias te têm no pensamento, esperando por uma chamada e ansiando pela próxima vez que te vão ver...
Nunca vais estar sozinha, és uma rapariga demasiado especial para isso, a minha rapariga especial...